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Alianças

Relacionamento com Deus | Aula 9 de 9

“O Deus que fez o mundo e todas as coisas que nele há, visto que ele é o Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos humanas” (II Crônicas 6:18-21; Atos 7:48,49; 17:24; I Coríntios 3:17; 6:19; João 14:6).


Conhecimento de Deus

O primeiro passo para se relacionar, é conhecer. É necessário conhecer o Deus das Escrituras, e isso só é possível a quem Ele quiser se revelar, por meio das Escrituras (Mateus 8:1-3; 11:27-28; João 6:37; I João 4:19).


Na Divindade há uma unidade de três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; estes três são Um Verdadeiro Deus Eterno, iguais em substância, em poder e em glória. É um Deus que não coabita com o pecado, e se ira todos os dias contra os pecadores (Salmos 7:11,12; João 10:30; I João 5:7).


O Deus Pai é plenamente Amoroso, Verdadeiro, Fiel, Santo, Vivo, Justo e Sábio. Ele é incriado, eterno e imutável, totalmente onisciente, onipotente e onipresente. Ele existe desde a eternidade, e tudo o que podemos compreender sobre Ele está revelado nas Escrituras Sagradas (Romanos 11:34; João 17:3).


O Filho - Cristo Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, tendo duas naturezas unidas em uma pessoa divina, sem mistura, separação ou divisão, cada uma com seus próprios atributos. Sua natureza divina existe desde a eternidade. Sua natureza humana surgiu na sua encarnação; Jesus nasceu da Virgem Maria e viveu uma vida perfeita entre nós. Foi crucificado, morto e sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu e é o único Mediador entre Deus e o homem. Ele virá novamente em glória e juízo, para levar consigo a Sua Igreja, e condenar Satanás, seus anjos caídos e os pecadores obstinados (Mateus 24; I Tessalonicenses 4:16-18).


O Espírito Santo é o Espírito de Deus, de uma única substância com o Pai e o Filho. Ele procede eternamente do Pai e do Filho, e atua nos seres humanos para convencê-los de suas condições pecaminosas, e revelar a Salvação proposta pelo sacrifício de Jesus Cristo. Ele atua na regeneração do pecador e na santificação do regenerado. Ele habita nos corações dos crentes em Jesus (João 16:8-16).


Autoconhecimento

Somos criaturas de Deus, feitos à Sua imagem e semelhança, para vivermos em santificação, mas devido à queda, nos tornamos Seus inimigos, com o coração naturalmente inclinado ao pecado. Também somos um único ser humano, dividido em três: ESPÍRITO, ALMA E CORPO (I Tessalonicenses 5:23).


Estamos num plano temporal, no qual a vida do nosso corpo terminará, e quando isso ocorrer, o nosso espírito terá um desses dois destinos eternos: fogo do inferno merecido, ou vida eterna em glória pelo mérito de Cristo (Mateus 25:34-44; Marcos 16:16-18; João 3:36; Romanos 6:23).


Motivação Cristã

Nossa motivação deve ser o puro e genuíno Amor por Jesus Cristo e pela Sua Palavra, o desejo de honrá-Lo e servi-Lo cada vez melhor, e o cuidado de não entristecer o Espírito Santo que habita em nós, o qual conhece as intenções do coração, e todos os nossos desejos e pensamentos (Efésios 4:30-32).


Devemos vigiar o nosso coração, para que nada e ninguém ocupe o lugar de Deus. Não devemos ser fascinados por milagres e profecias contemporâneas, nem tampouco pelas emoções. Sabemos que o dom de profecia existe e os milagres também, mas não devem ser o “alimento” da nossa alma, que deve ser nutrida apenas pela Palavra de Deus; a Bíblia (Provérbios 4:23; João 6:59-61; Romanos 7).


Responsabilidade individual

É responsabilidade de cada cristão examinar as Sagradas Escrituras, estar sempre aos pés do Senhor em orações, com arrependimentos pelos pecados cometidos, e súplicas com ações de graça. Vigiar em todo o tempo, para que se possa obter forças para vencer a tentação de Satanás, para guardar os mandamentos de Deus e permanecer na comunhão do Espírito Santo. Devemos certificar se o que ouvimos ou sentimos condiz com a Bíblia, e reter o que for verdadeiro, porque existem falsos profetas e falsos mestres, que ensinam evangelhos diferentes daquele que está na Bíblia (Mateus 7:15:20; I Coríntios 14:29-33; Atos 17:11; I Timóteo 4; II Pedro 2; I João 4; Gálatas 1:8-11; I Tessalonicenses 5:21).


Ministério da Igreja

O Senhor nos concedeu primeiramente os Apóstolos, incluindo Paulo, para estabelecerem os fundamentos da Igreja. Posteriormente, nas igrejas locais de todos os tempos e lugares, o Espírito Santo separa uns para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e doutores, e para o ministério da piedade, para cuidar dos enfermos e necessitados entre o povo (Atos 6:1-7; Romanos 12; Efésios 4).


Não existe mais ministério de profeta, como no Antigo Testamento, pois todos os ministérios atuais da Igreja, os que são guiados pelo Espírito Santo, devem submeter-se à autoridade suprema das Escrituras Sagradas, como única fonte de Verdade (Lucas 1:70; Lucas 16:16; I Coríntios 14:3; Hebreus 1:1,2).


Responsabilidade ministerial

No matrimônio, os cônjuges recebem de Deus o importante ministério de ensinar a Sua Palavra aos filhos, amar e cuidar da família, orar constantemente e conduzir o casamento de acordo ao Evangelho de Jesus. Dentre os que executam bem os seus ministérios matrimoniais, alguns são chamados por Deus para ministrarem à Igreja, para edificação do Seu Povo, igualmente com dedicação, oração e de acordo ao Evangelho de Jesus. Todo o ministério tem como objetivo servir, e não ser servido, pois o próprio Cristo veio para servir, e não o contrário (Efésios 5:22-33; I e II Timóteo; Tito; Filemom; Lucas 11:43).


Os líderes são responsáveis por cuidar, ensinar e conduzir o rebanho do Senhor na verdade bíblica, sendo exemplos em tudo, começando pela não aceitação de honrarias e glórias para si. Os líderes possuem autoridade para exercer a disciplina eclesiástica, de acordo com Mateus 18. Com Amor, devem estar prontos para ensinar, aconselhar e corrigir as ovelhas do rebanho, zelar pelas que estão se desviando, perdoar e receber de volta as que se arrependerem, independente do pecado que tenham cometido (Lucas 22:24-38; 15:11:32; I Tessalonicenses 5:11-14; I Timóteo 4:12-14; I Coríntios 5; II Coríntios 2; Romanos 14:4-6).


Culto Racional

“Rogo a vocês, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sejam conformados com este mundo, mas sejam transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:1,2).


O culto racional (consciente) não se limita em “ir à igreja” e se reunir com a irmandade, mas “ser parte da Igreja”. É a entrega total da própria vida a Jesus Cristo, renunciando o pecado e vivendo em consagração a Deus, como templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19). A frequência desse culto é constante, sem pausa.


Culto Domiciliar

É de grande importância os momentos devocionais diários, e os cultos entre a família, para louvor e adoração a Deus por Jesus Cristo, tendo o Evangelho (presente em TODA A BÍBLIA) como fonte de conhecimento, para aprender e ensinar uns aos outros (Provérbios 22:6; Salmos 1; 119:97-104). A frequência desse culto é diária (se possível).


Culto da Igreja

Pode ser realizado nos templos, nas casas ou nas cavernas, “porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (palavras de Jesus registradas em Mateus 18:20). Estes são os cultos da igreja, e sempre que possível, devemos aproveitar as OPORTUNIDADES de reunirmos com a nossa irmandade cristã, para cultuar a Deus, que se agrada quando pessoas se reúnem em nome de Jesus Cristo com sinceridade, para adorar e crescer juntos no conhecimento da Sua Palavra. É uma excelente oportunidade de evangelização dos não cristãos e aperfeiçoamento dos cristãos, na preparação para a Vida Eterna em Glória, aprendendo uns com os outros, em amor fraternal e na guia do Espírito Santo (Salmos 133; Romanos 10:14; Colossenses 3:9-21).


Tudo para a Glória de Deus

Quando os cristãos vivem individualmente em consagração, Deus é glorificado por meio de suas vidas. Ao se reunirem com a irmandade na simplicidade cristã, com ordem e decência, tendo Jesus Cristo como Único foco nos louvores e nas pregações, o poder de Deus pode agir para edificação e consolação do Seu povo, os louvores são bem aceitos pelo Senhor, e o Espírito Santo se manifesta através dos dons, para aperfeiçoamento das Virtudes - que são qualidades cristãs, motivando cada cristão a persistir na vida de oração, na busca pelo conhecimento das Escrituras, e no amor fraternal, para que haja frutos de justiça para a Glória de Deus (Salmos 133; I Coríntios 14; Gálatas 5:22).


Leia na sua Bíblia todas as referências contidas nos tópicos desta aula, procurando compreender os contextos, com humildade e orações.



Louvado seja Deus por Jesus Cristo nosso Senhor, para todo o sempre. Amém!


Aula publicada em 20 de maio de 2023.

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